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MAE participa da Programação do Abril Indígena UFPR 2019

Neste mês de abril pensar na presença dos Povos Indígenas no Brasil e no Paraná se torna premente, seja pelo reconhecimento e permanência de sua cultura ou seja pelas lutas empreendidas no decorrer da história. A Pró-Reitoria de Extensão e Cultura juntamente com diversos parceiros articulou uma série de atividades que envolvem desde a discussão sobre a Arte e Corpo até Violações de Direitos Humanos no contexto da Ditadura.
Um dos objetivos é a partir destas ações mobilizar a comunidade acadêmica e externa para a reflexão da contribuição dos Povos Indígenas para o contexto social e cultural da sociedade brasileira.

 

ARTE INDÍGENA CONTEMPORÂNEA EM FOCO 
Ministrantes ou Organização: Grupo PET Litoral Indígena/UFPR, Laboratório de Interculturalidade e Diversidade/LaID-UFPR, Museu Paranense.
Dia: 10 de abril de 2019
Horário: 14h – 17h30 Mesa e Sarau Poético com mostra de obras de Jaider Esbell.
Modalidade: Mesa redonda, Sarau Poético e Mostra: pesquisadores e pesquisadoras-acadêmicos e acadêmicas indígenas, membros do Grupo PET Litoral Indígena/UFPR; Profa. Dra. Ana Elisa de Castro Freitas, pesquisadora-docente, tutora do Grupo PET Litoral Indígena/UFPR; Profa. Dra. Damiana Bregalda, consultora UNESCO/IPHAN, pesquisadora-convidada pelo LaID/Laboratório de Interculturalidade e Diversidade do Setor Litoral da UFPR; Msc.  Maria Fernanda Campelo Maranhão, antropóloga do Museu Paranaense.
Resumo: O evento de extensão integra o planejamento do Grupo PET Litoral Indígena. Busca-se uma introdução ao campo da arte indígena contemporânea a partir da apreciação de criações de seus protagonistas – artistas indígenas cujas performances, obras, textos e intervenções atravessam os quadros da arte contemporânea com a estética e poética ameríndia. Reunidos em mesa redonda, pesquisadores e estudantes indígenas apresentam e apreciam obras e performances de artistas indígenas contemporâneos, analisando sua atuação em contextos artísticos, culturais, sociais, ambientais e políticos da atualidade. Temas como autoria, poética, agência, corpo, processos de criação, materiais, conceitos e ambientes de circulação da arte indígena contemporânea são abordados na comunicação.
Local: Museu Paranaense – Auditório Loureiro Fernandes. Rua Kellers, 289, São Francisco, Curitiba.
Inscrição e certificação no link do Museu Paranaense:

www.museuparanaense.pr.gov.br
basta preencher o formulário:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfO6z6a2t909TtBwPEQIu8LigRn0TzXontfXiLlXUFmfjd6Ww/viewform

 

TERRA MOLDADA: HORIZONTES PARA A INTERCULTURALIDADE 
Organização: O evento é promovido pelo Grupo PET Litoral Indígena/UFPR e pela equipe do projeto de extensão  “Cerâmica: magia, técnica, arte e política”, vinculado ao Laboratório de Interculturalidade e Diversidade/LaID e ao curso de Licenciatura em Artes do Setor Litoral da UFPR, com apoio do -projeto de extensão “Espaços em Comum: práticas artísticas em cerâmica”, do curso de Artes Visuais da UFPR.
Dia: 24 de abril de 2019
Horário: 14h30 – 17h30
Modalidade: Oficinação. Roda de conversação protagonizada por mulheres indígenas e não indígenas que, enquanto falam sobre temas da realidade ambiental e indígena contemporânea, modelam objetos em argila. As/os participantes recebem porções de barro e modelam em conjunto. Ao final, as pequenas peças produzidas são reunidas em um objeto tridimensional, constituindo uma instalação coletiva, que segue em exposição no local.
Resumo: Mulheres indígenas e não indígenas, agroecólogas e artistas modelam o barro enquanto conversam sobre questões ambientais, sociais, culturais contemporâneas.  Quatro conceitos são postos em movimento – Vida, Amizade, Diversidade e Interculturaldade. Elegemos mobiliza-los pela via sensível do ecofeminismo, investindo na sensibilização das/os participantes às dinâmicas da Terra, o convite ao mergulho no imaginário telúrico, através da manipulação de materiais oriundos dos territórios indígenas. A metodologia envolve a  experimentação de modelagem de argilas mediada pela perspectiva ecofeminista e pelo pensamento ameríndio.
Local: Galeria Artes – R. Cel. Dulcídio, 638 – Batel, Curitiba
Inscrição: A ser indicado posteriormente.

 

PEGADA CULTURAL INDÍGENA NO PRÉDIO HISTÓRICO DA SANTOS ANDRADE 
Organização: O evento é promoção conjunta do  Grupo PET Litoral Indígena/UFPR e da Coordenação de Políticas Afirmativas/SIPAD, através das Unidades de Educação Indígena e Interculturalidade e Povos do Campo e Quilombolas. O evento conta com apoio da equipe do Laboratório de Interculturalidade e Diversidade/LaID e dos cursos de Licenciatura em Artes  e Agroecologia do Setor Litoral  e da Coordenação de Cultura da PROEC.
Dia: 27 de abril de 2019
Horário: 09h às 13h
Modalidade: Oficinação. Estudantes indígenas e quilombolas pintam e cultivam o pátio interno do Prédio Histórico da Santos Andrade. A pegada cultural encerra as comemorações do Abril Indígena, demarcando a presença ameríndia na instituição com atividade de intervenção urbana. Convidados externos participam.
Local: Pátio interno da Santos Andrade.
Inscrição: Não se aplica

 

NOSSO JEITO DE SER GUARANI: DIÁLOGOS ENTRE MUSEUS E POPULAÇÕES INDÍGENAS 
Organização: Museu de Arqueologia e Etnologia da UFPR.
Ministrantes: Juliana Kerexu (Pindoty – Terra Indígena Ilha da Cotinga/PR); ; Gabriela Freire (antropóloga do MAE-UFPR); Ana Luisa de Mello Nascimento (museóloga do MAE-UFPR) e Douglas Frois (fotógrafo do MAE-UFPR).
Dia: 27 de abril de 2019
Horário: 15h às 17h
Modalidade: Visita Guiada à exposição “Nhande Mbyá Reko – Nosso jeito de ser Guarani” realizada por Juliana Kerexu, do povo Guarani . Além disso, estarão presentes também Gabriela Freire (responsável pela Unidade de Etnologia do MAE-UFPR), Ana Luísa de Mello Nascimento (museóloga responsável pela montagem da Exposição) e Douglas Frois (fotógrafo que acompanhou o processo de curadoria compartilhada da exposição).
Resumo: O evento pretende abordar o processo de curadoria compartilhada da Exposição Nhande Mbya Reko – Nosso jeito de ser Guarani, aberta para visitação em 11 de julho de 2018. O processo aconteceu por meio da colaboração entre cinco comunidades guarani da região litorânea do Paraná – Pindoty (Terra Indígena (TI) Ilha da Cotinga/Paranaguá-PR), Kuaray Guata Porã (TI Cerco Grande-Guaraqueçaba/PR); Guaviraty e Karaguata Poty (TI Sambaqui/Pontal do Paraná-PR), Kuaray Haxa (Guaraqueçaba-PR) – e o Museu de Arqueologia e Etnologia da UFPR. O objetivo da exposição é trazer ao público aspectos da forma de vida, da arte, da cosmologia e da religiosidade Guarani tomando como ponto de partida o artesanato e buscando mostrar o cotidiano dessas comunidades. Isso é mostrado com o contraste entre o artesanato fabricado para a venda aos jurua (não-indígenas) e os objetos tradicionais, voltados para as dinâmicas próprias das comunidades Guarani Mbya, como a religiosidade. Durante o evento, ocorrerá a visita guiada à exposição e uma conversa com seus organizadores, além da venda de artefatos Guarani.
Local: Museu de Arqueologia e Etnologia da UFPR – Rua XV de Novembro, 575 – Centro Histórico, Paranaguá.
Inscrição e certificação: A inscrição deverá ser feita pelo link https://forms.gle/CMKtiDLxcgQFXFveA e o certificado será emitido pelo MAE.

 

RODA DE CONVERSA “VERDADE, JUSTIÇA  E DITADURA BRASILEIRA: VIOLAÇÕES DE DIREITOS HUMANOS DAS POPULAÇÕES”
 Organização: Pró-Reitoria de Extensão e Cultura e Programa de Pós-Graduação em Antropologia 
Ministrantes : A confirmar
Dia: 30 de abril de 2019
Horário: 19h – 21h00
Resumo :Roda de conversa com pesquisadores e membros da Comissão da Verdade do Estado Paraná que estiveram a frnete do relatório sobre as violações indígenas no período da ditadura militar no Paraná. 
Local: Sala de Video Conferência, 1º andar, Prédio Histórico, Praça Santos Andrade.

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