Serviços   O conteúdo desse portal pode ser acessível em Libras usando o VLibras

Exposições em Cartaz

O MAE oferece aos visitantes diversas exposições. Elas podem ser organizadas pelo próprio MAE ou acolhidas de outras instituições. As exposições temporárias, ou seja, aquelas instaladas no Museu por tempo limitado, possuem temáticas variadas, pois têm como objetivo ampliar o debate sobre diferentes temáticas sociais. 

EM CURITIBA:

Nhande Mbya Reko: Nosso Jeito de Ser Guarani

A exposição é resultado da colaboração entre seis comunidades da região litorânea do Paraná – Tekoa Takuaty, Pindoty (Terra Indígena (TI) Ilha da Cotinga/Paranaguá-PR), Kuaray Guata Porã (TI Cerco Grande-Guaraqueçaba/PR); Guaviraty e Karaguata Poty (TI Sambaqui/Pontal do Paraná-PR), Kuaray Haxa (Morretes-PR) – e o Museu de Arqueologia e Etnologia da UFPR.

O objetivo deste trabalho é trazer ao público aspectos da forma de vida, da arte, da cosmologia e da religiosidade Guarani tomando como ponto de partida o artesanato, buscando mostrar o cotidiano dessas comunidades tradicionais. Isso é mostrado com o contraste entre o artesanato fabricado para a venda aos jurua (não-indígenas) e os objetos tradicionais, voltados para as dinâmicas próprias das comunidades Guarani Mbya, como a religiosidade.

A realização dessa exposição foi possibilitada através do projeto “Mutirão Mais Cultura na UFPR”, financiado via edital pelo Ministério da Cultura (MINC) e do Ministério da Educação (MEC). O projeto desenvolve ações na região do Litoral do Paraná em vários municípios em parceria com associações de moradores de comunidades tradicionais de pescadores, quilombolas, indígenas, carnavalescos e artesãos.

A exposição esteve em cartaz no MAE-UFPR em Paranaguá de 11 de julho de 2018 a 20 de outubro de 2019 e reabriu em nosso espaço em Curitiba em 16/02/2023.

EM PARANAGUÁ:

Cultura Popular – Assim Vivem os Homens

A exposição de Longa Duração “Assim Vivem os Homens” é um projeto estruturante para a sede expositiva do MAE, sediada em Paranaguá. No final do ano de 2016 foi inaugurado a  apresentação do acervo da Unidade de Cultura Popular do MAE.

O primeiro andar do prédio histórico foi ocupado com objetos que representam diferentes saberes, fazeres e manifestações culturais brasileiras. A exposição trata de temáticas como a produção de cerâmica, cestaria e tecelagem, religiosidade, brinquedos e festas populares.

Mais informações no Guia da Exposição.


Lange de Morretes: Uma Viagem Naturalística

A exposição traz ao público um lado ainda pouco conhecido da vida do artista plástico paranaense Frederico Lange de Morretes: sua atuação como Naturalista. A mostra apresenta a relevância de Frederico no campo da Malacologia (estudo dos moluscos), o qual, em suas pesquisas de campo, coletou e catalogou 25 novas espécies, 2 novos gêneros e 3 subgêneros de moluscos, tendo publicado, em sua vida, cerca de 13 trabalhos. 

A curadoria da exposição foi realizada pelo Prof. Dr. Carlos Eduardo Belz e Marcos de Vasconcellos Gernet, Doutorando da Pós-graduação em Zoologia – PPGZoo-UFPR), em uma parceria entre o MAE-UFPR, CEM-UFPR (Centro de Estudo do Mar), o Grupo de Malacologia do Paraná e o LEBIO (Laboratório de Ecologia Aplicada a Bioinvasões). 

Mestres do Fandango

 A exposição “Mestres do Fandango”, realizada com o apoio da Secretaria de Cultura e Turismo de Paranaguá (SECULTUR), presta homenagem aos mestres fandangueiros do litoral do Paraná que tiveram contato com o MAE-UFPR, destacando seu papel na preservação e transmissão de sua viva cultura. 

O Fandango, reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, é realizado pelas populações caiçaras do país por meio de elementos como música, dança e instrumentos artesanais.  

A história e a relevância cultural do Fandango são trazidas nesta exposição do MAE-UFPR através da apresentação dos mestres fandangueiros homenageados, por meio de fotos, com o objetivo de ressaltar a importância dessa tradição para as comunidades locais e sua relação com o próprio museu.    

Lagamar:  Mariscos, Pessoas e Outras Histórias

A mostra explora a rica região costeira que se estende do litoral sul do Estado de São Paulo até a costa do Estado do Paraná, abrangendo áreas protegidas e uma das regiões mais produtivas do Oceano Atlântico Sul. A exposição lança luz sobre as paisagens de “áreas úmidas ou lagamares,” onde a cultura caiçara é revelada sob a perspectiva da pesca de mariscos, incluindo ostra, berbigão, mexilhão, bacucu, sururu e almeja. Esta exposição convida você a explorar a trajetória socioambiental desse território e a refletir sobre os desafios contemporâneos que enfrentamos.

A exposição, coordenada por Yara Tavares, é resultado da colaboração entre a Fundação Araucária, UNESPAR – Universidade Estadual do Paraná, IFPR – Instituto Federal do Paraná – Campus Paranaguá, UEPG – Universidade Estadual de Ponta Grossa, FUNDEPAG, Instituto de Pesca, e o MAE-UFPR – Museu de Arqueologia e Etnologia da UFPR.